MINDSHIFT TALENT ADVISORY – terceiro debate sobre a monitorização do projeto “Implementação de um sistema de aviso e alerta de tsunami no estuário do Tejo”

COUNTRY: PORTUGAL

ORGANIZATION: MINDSHIFT TALENT ADVISORY

DATE OF THE DEBATE: 20/01/2021

LOCATION OF THE DEBATE: Lisbon

LINK TO THE MONITORED PROJECT ON THE NATIONAL OPEN DATA PLATFORM: AQUI

EVENT DESCRIPTION:

Este debate decorreu nas instalações da Área Metropolitana de Lisboa (Lisbon Metropolitan Area, AML), entidade promotora do projeto de “Implementação de um sistema de aviso e alerta de tsunami no estuário do Tejo”. A sessão de debate, teve como objetivos: 1) apresentar os dados recolhidos durante o processo de análise documental, que decorreu entre a primeiro debate (02/12/2022) e a realização do segundo debate; 2) entrevistar elementos responsáveis pela implementação do projeto. A sessão contou com a presença de 11 participantes, dois dos quais elementos da entidade organizadora (Mindshift).

A primeira parte do debate foi reservada à apresentação e discussão dos dados recolhidos durante a fase de análise documental, com enfoque na apresentação das principais fontes de informação a partir de onde se pode recolher informação básica sobre o projeto (website da AML; website POSEUR; website das entidades beneficiárias –  a Câmara Municipal de Lisboa e a Câmara Municipal de Cascais; jornais nacionais). Esta primeira parte serviu também para resumir o trabalho  de preparação feito pelo grupo de monitorização para a recolha de informação que considera ainda estar em falta para incluir no relatório de monitorização. Esse trabalho de preparação, resultou num conjunto de questões que orientou a segunda parte do debate. Esse conjunto que questões incluía o seguinte:

  1. Quais as razões que levaram a que os municípios de Cascais e Lisboa fossem os primeiros a integrar o projeto?
  2. Como tem articulada a AML as funções e as responsabilidades no projeto com os municípios beneficiários?
  3. Qual o estado de implementação do projeto?
  4. Que resultados concretos foram alcançados durante o período de implementação do projeto?
  5. Nesta fase, como avaliam a eficácia da implementação do projeto?
  6. Como será assegurada a sustentabilidade e também a monitorização deste projeto futuramente. Cabe a AML fazê-lo ou essa responsabilidade passa a ser dos municípios beneficiários?
  7. Que outros municípios ribeirinhos metropolitanos poderão integrar, no curto prazo (até 2030), o sistema de aviso e alerta de tsunami que está a ser implementado, aproveitando as oportunidades previstas do financiamento no âmbito do PT2030?
  8. De que modo deverá ser promovido esse processo de integração, assegurando a unicidade e coerência do sistema?
  9. De que forma é que a recente erupção vulcânica de Hunga Tonga poderá contribuir para a perceção política e da opinião pública para a relevância deste sistema no contexto metropolitano?

A segunda parte da sessão foi reservada à apresentação, por parte do responsável da AML, do processo de construção da candidatura do projeto. Durante esta apresentação, muitas das questões selecionadas pelo grupo de monitorização foram respondidas. Pelo que da sessão de debate que se seguiu registam-se as seguintes conclusões:

  • Por parte da AML o  projeto está formalmente encerrado, faltando apenas o relatório financeiro para a entidade financiadora.
  • O município de Cascais também já implementou todas as atividades físicas do projeto, que se referem a instalação dos avisos sonoros e dos muppies informativos. Tem também realizado simulacros para testar a usabilidade dos equipamentos e tem implementado ações de sensibilização e informação junto da população.
  • O município de Lisboa não tem ainda todos os  equipamentos instalados; e considera-se que ainda é preciso elucidar a população sobre o investimento que foi feito e porque é tão importante para a cidade e para a segurança dos seus cidadãos.

Falou-se também da importância da metodologia proposta pelo projeto CIVIC MONITORING que veio agora dar mais visibilidade ao projeto. Para concluir a sessão foram alinhados objetivos para a debate 3 que irá decorrer em formato de visita de campo para entrevistar os responsáveis pela implementação do projeto no município de Cascais. Sendo possível, serão também feitas entrevistas a residentes locais com o objetivo de recolher as suas perceções do projeto.